Apresentação

Bem vindo ao meu blog! Este blog reúne alguns de meus trabalhos já realizados, projetos em andamento e notícias da área. Você vai encontrar muita informação e dicas sobre arquitetura, projetos e estruturas metálicas.


segunda-feira, 9 de março de 2015

NEWS


Em tempos de campanhas de redução de consumo de energia no Brasil, por dependermos excessivamente das Usinas Hidrelétricas e, consequentemente, das chuvas, a Holanda inova mais uma vez. Resolve problemas viários urbanos e geração de energia elétrica com uma obra só!


Holanda inaugura a primeira ciclovia solar do mundo

                 O caminho do futuro e o caminho para o futuro”: É assim que é apresentada a ciclovia solar que foi inaugurada recentemente na cidade de Krommenie, a noroeste de Amsterdã -a primeira ciclovia solar do mundo. O que a faz com que esta ciclovia seja tão especial e única vai muito além de sua inovação tecnológica: ela beneficia as populações e sistemas públicos municipais de seu entorno. O primeiro trajeto desta ciclovia, construída com painéis de concreto com células fotovoltaicas cobertas com vidro temperado, tem 70 metros de extensão. Ao receberam a incidência da luz solar, os painéis iniciam a geração de energia que é direcionada aos mais variados usos no entorno. 
                   A ciclovia, chamada de SolaRoad, foi apresentada mês passado como a primeira ciclovia solar do mundo; há outras iniciativas anteriores que seguem a mesma ideia, mas se diferenciam pelos materiais utilizados. Uma delas e a Starpath, em Cambridge. Implantada em meio ao parque Christ’s Pieces, seu principal atributo se deve ao fato de ser feita com uma pintura que armazena os raios ultravioletas durante o dia para emiti-los à noite. Outra versão é a SolarRoadways, uma proposta pensada para cidades que sofrem com as nevascas. Neste caso a ciclovia transforma a energia solar em calor para derreter a neve e liberar o caminho para os ciclistas. 
                       Conforme mencionado em um artigo do CityLab, esta nova ciclovia holandesa possui dois inconvenientes. O primeiro é seu alto custo de implementação, já que, quando estiver pronta em 2016 com seus 100 metros de comprimento, ela terá gasto US$3,7 milhões. O segundo é a orientação das células fotovoltaicas, que, por não poderem se voltar para melhor receber os raios solares, apresentam baixa eficiência. Todavia, o fato da primeira etapa desta ciclovia, com apenas 70 metros, gerar energia para três casas, o sistema públicos de iluminação, o monitoramento de tráfego e os carros elétricos, supera, de longe, qualquer desvantagem. 
                   Um dos integrantes do consórcio que participou na construção, Dr. Sten, disse à BBC que, eventualmente, as estradas solares poderiam ser utilizadas para recarregar os veículos elétricos que as utilizam. No entanto, em sua opinião, estes carros não são um substituto já que a eletricidade deles não é produzida de maneira sustentável. 

Fonte: www.archdaily.com.br

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